Tertúlia no Zaafran

Porque os contextos de aprendizagem e partilha de conhecimento não são estanques, aceitei o desafio do anfitrião Bob Daud do restaurante indiano Zaafran para, acompanhados por um jantar, conversarmos sobre educação. O jantar estava delicioso como sempre e a conversa prolongou-se noite dentro com uma partilha de perspectivas, de ideias, de fundamentos, de experiências entre todos, dos 15 aos 80 anos. Diferentes idades, diferentes pontos de vista, diferentes educações, diferentes religiões à conversa. Momentos muito agradáveis que tive o privilégio de dar corpo ao desafio e tornar o serão e o jantar mais significativo a todos.

Bullying e Robôs – Público

O jornal Público esteve no encontro de Robotica Educativa promovido pela Clementoni em que também participo na reportagem   Para ler no site do público aqui   Robôs querem ajudar a prevenir o bullying de forma divertida O projecto do italiano Stefano Cobello vai ser implementado em dez países da União Europeia já a partir de Janeiro de 2020. Portugal incluído.   Os robôs podem contar histórias, ajudar a fazer contas e até experiências científicas. Os pequenos seres prometem ajudar as crianças a encarar a escola como algo divertido e, acima de tudo, a melhorar o ritmo de aprendizagem. A novidade é que agora os robôs também podem ser os aliados na prevenção contra o bullying. Stefano Cobello observa curioso as máquinas espalhadas pelo átrio do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. É ele o orador principal da conferência “STEM e Robótica em Educação”, promovido pela Clementoni e que junta educadores para conhecer o projecto “Robótica contra o Bullying”.Liberal A partir do próximo mês de Janeiro, a prevenção do bullying nas escolas pode ser feita com robôs. O projecto “Robótica contra o Bullying”, com o apoio da União Europeia, foi desenvolvido ao longo dos últimos três anos e conta já com mais de quatro mil escolas em Itália. Portugal está incluído na lista dos dez países que vão acolher este projecto nos próximos três anos. Ainda não se sabe quais são as escolas, reconhece Stefano Cobello ao PÚBLICO. Mais do que condenar o bullying, o projecto quer desenvolver uma nova estratégia para o prevenir. São utilizados materiais produzidos “do ponto de vista das crianças”, explica o pedagogo italiano na conferência que ocorreu na tarde de quinta-feira. São as crianças que criam as lições para os robôs e que ditam o que querem que o brinquedo faça. O que é o bullying, quem é vítima, ou que é o cyberbullying, são alguns dos temas que os robôs abordam de forma didáctica. “O objectivo é fazer as crianças sentirem-se bem no ambiente escolar”, assegura Stefano Cobello, acrescentando que os robôs podem “abrir a mente das crianças, numa atmosfera de aprendizagem mútua”. O projecto, nascido em Itália, utiliza apenas robôs didácticos de fácil utilização. Os brinquedos são ajustáveis, consoante a idade da criança, já que o projecto abrange o pré-escolar e o ensino básico. Robótica na Educação em Portugal Desde 2014 que 238 agrupamentos de escolas integraram a robótica e a programação nos seus currículos. “Mais do que motivar é envolver, criar um espaço dentro da escola para a aprendizagem informal”, explica António Manuel Silva, coordenador de Recursos e Tecnologias Educativas da Direcção-Geral da Educação, do Ministério da Educação. O objectivo é preparar para o futuro, “em que ninguém será nada sem perceber de tecnologia”, continua António Manuel Silva. Ajudar a ganhar tempo ao próprio professor é outras das utilizações da robótica a explorar no ensino, através de tecnologias com feedback imediato, que possam auxiliar na avaliação, por exemplo. O Kids Media Lab, um projecto que nasceu com a investigadora Maribel Miranda-Pinto, da Universidade do Minho, conta com uma rede de professores a ensinar com recurso a robôs. A Clementoni, produtor destas máquinas, está desde 2017 a trabalhar em parceria com este projecto. A educadora de infância Marlene Fernandes, do agrupamento de escolas de Oliveira dos Frades, começou a utilizar esta tecnologia em 2016 e considera que é “uma ferramenta que se adapta a todos os ritmos de aprendizagem”. “Este trabalho mudou a minha prática e fez-me ir mais além”, confessa a profissional. Desenvolver o raciocínio espacial da criança é uma das principais ferramentas dos robôs viajantes, que se movimentam para frente, para trás e para os lados. “Quando fazem isto criam percursos mentalmente, com recurso à linguagem da programação”, esclarece Marlene Fernandes. Já para a professora bibliotecária, Helena Vilas Boas, os robôs são uma forma de ensinar a contar histórias. Cada robô vem com um tapete quadriculado, no qual a professora coloca imagens. Com recurso ao robô, as crianças recontam e organizam cronologicamente a história. “Os robôs proporcionam momentos de brincar a aprender”, explica a professora do Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho, em Barcelos. O pedagogo Renato Paiva explica que os robôs são uma ferramenta crucial na função de ensinar as crianças a pensar, porque “alimenta a curiosidade”. “Vivemos numa sociedade dependente da felicidade imediata, também graças à tecnologia. Não trabalhamos a capacidade de resiliência e frustração. O jogo (com os robôs) dá isto: erram até acertar”, defende, durante o encontro. No evento foi ainda apresentado do livro de actividades Aprender com Robôs, de Maribel Mirando-Pinto e Ricardo Pinto, com ideias sobre como utilizar estes brinquedos para aprender quer na escola, quer em casa. “O livro é um ponto de partida para tirarmos ideias, mas não são actividades fechadas”, garante Ricardo Pinto. Texto editado por Bárbara Wong

Robôs Educativos – Pavilhão Conhecimento – Clementoni

A convite da Clementoni no passado dia 24 de Outubro tive o privilégio de participar como preletor e moderador de uma conferência realizada no Pavilhão do Conhecimento sobre Robótica Educativa. Com a participação de António Silva da Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas- Direçao geral de Educação, Maribel Miranda – Professora na Escola Superior de Educação de Viseu e Investigadora – Área da Tecnologia Educativa na Universidade do Minho Educadora Marlene Fernandes (Agrupamento de escolas de Oliveira de Frades – Jardim de infância de Arcozelo das Maias) Professora Helena Vilas Boas (Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho – Barcelos) Professor Ricardo Pinto, da área de Informática e Eletrónica no Agrupamento de Escolas de Mira Pedagogo Stefano Cobello – Coordenador da Rede “Polo Europeu do Conhecimento” e da Equipe de Robótica Contra o Bullying.   Uma tarde de reflexão sobre a utilização educativa de Robôs que juntou um conjunto de jornalistas que acolheram com interesse o tema em debate que permitiu trazer as reflexões, as investigações e as experiências no terreno que têm surtido frutos de interessante acompanhamento.  

O papel dos pais na orientação vocacional dos filhos

Dia 21 de Setembro aceitei o desafio da Kelly Serviçoss para fazer uma palestra na Kidzania sobre o papel dos pais na orientação vocacional dos filhos. Pais, mães, jornalistas e bloguers marcaram presença num ambiente descontraído onde reflectimos em conjunto aspectos como a autonomia, as expectativas, as condicionantes dos contextos, a escolha da carreira e a ajuda num projecto de vida.

Como “não” ajudar os filhos nos estudos

No passado domingo a delegação da Quinta do Anjo encheu-se de pais dos karatecas do Dojo Montanhão para uma palestra sobre como “não” ajudar os filhos nos estudos. Com casa cheia abordei a necessidade e a importância de autonomia no processo de estudo, de como a criar, como organizar tempo e conciliar com actividades desportivas, como é um estudo eficiente,… Uma parceria com o mestre Joaquim Ramos que continuará para proporcionar momentos de aprendizagem enriquecedores aos pais dos karatecas do Dojo Montanhão.

DN – Aproveita a valer o tempo de estudo

A jornalista Sandra Alves do DN contactou-me para uma reportagem que ajudasse os alunos a organizar melhor o tempo de estudo. Pequenas dicas que ajudam a aumentar a eficiência. Saiu no dia 8 de Setembro ou pode também ser consultado online aqui

Seia 2019

O dia de hoje acolheu o encontro “Seia 2019”. Um conjunto de ilustres convidados da DGE, Ministério, IAVE  e também tive o privilégio de me juntar ao painel para uma comunicação sobre a Autonomia Académica. Mais de 300 professores e educadores disseram sim e participaram neste dia de trabalho longo mas produtivo.

Penafiel: Conversa de Pais: Alto Rendimento Escolar

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa), em parceria com a Câmara Municipal de Penafiel e com os Agrupamentos de Escolas e Escola não Agrupada, está a desenvolver o projeto TâmegaSousa Educa – Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar do Tâmega e Sousa (PIICIE TS). A primeira Conversa de Pais pretendeu fazer uma aproximação efetiva às famílias que  visam o aumento do envolvimento destes na vida escolar através de dinamização de ações de sensibilização, em formato tertúlia, que possibilitem um diálogo e partilha de dúvidas. Assim foi numa plateia diversificada em que debatemos várias nuances importantes relativas ao Sucesso Escolar. Qual o papel dos pais, como se devem organizar as crianças, como influir num estudo que se pretende autónomo, de que forma motivar e melhorar a relação com a escola foram alguns dos temas em debate. Um agradecimento especial à organização que bem acolheu e proporcionou condições excelentes para um momento de formação participativo e interventivo.