No hotel Corinthia em Lisboa, a Porto Editora desafiou-me, em conjunto com Dr Paulo Oom, com Paulo Farinha e Cristina Valente para partilharmos um pouco da nossa visão sobre o tema “Que crianças estamos a educar: adultos responsáveis ou zombies digitais”. Com uma plateia repleta de professores do 1º ciclo e educadores, numa manhã de sábado preenchemos praticamente a totalidade dos 500 lugares disponíveis. Tema interessante para reflectir em conjunto, com boa disposição, exemplos de práticas e de preocupações que me parecem justas ter em conta, principalmente para os adultos do amanhã. Vincaram-se, em complemento do que tinha sido abordado no mesmo congresso no Porto, uma semana antes, algumas das preocupações. Para além de tempo para ser criança e não se adultizar as mesmas, parece-me importante salientar que a escola tem de ser um sítio fixe e não um sitio “fichas”. E porque ando eu de um lado para o outro nestas coisas? Quem ouve percebe porquê, necessitamos de criar proximidade com quem ouve, estar olho no olho! Deixo um testemunho de uma mensagem no facebook que recebi e que aqui partilho: “Hoje passei a minha manhã num congresso organizado pela Porto Editora. Evento bem organizado, como é habitual! Algumas novidades editoriais e bons oradores! Não conhecia o Dr. Oom e gostei de o ouvir. Mas não podia deixar de escrever umas palavrinhas de agradecimento ao pedagogo Renato Paiva! Tenho sido uma presença assídua de workshops, palestras, conferências, congressos, enfim… tento manter-me atualizada… Mas não me lembro de ter assistido a uma comunicação tão boa como a de hoje do Renato Paiva! A tua simplicidade, o estar próximo de quem te está a ouvir, a boa disposição, a tua simpatia foi fenomenal! O vídeo final então! Deixou, não só a mim, mas todos os presentes sensibilizados! E notou-se bem pelo forte aplauso, no final, do público. Parabéns Renato! Continua com o bom empenho no teu trabalho!”
Anabela Caldeira
Fico agradecido e sensibilizado com as simpáticas palavras que me vão chegando de quem me vai ouvindo. Dão alento e mantêm presente o foco que alimenta o meu esforço: saber que é pertinente que se pense sobre estes assuntos, e se pense neles efectivamente, que se discutam perspectivas, que se oiçam ideias. O que me alimenta é fazer parte desta discussão, trazendo ideias e levando ouvidos para escutar com atenção ideias novas.