Semana da Criança e do Brincar – Seia

No passado dia da criança, 1 de Junho, Seia acolheu um conjunto de especialistas sobre a importância do Brincar no desenvolvimento infantil. Tive o privilégio de ter a companhia da Filomena Gaspar, do Hugo Rodrigues, do Gonçalo Trafaria, do Rui Mendes, da Joana Antão, da Joana Campos e da Vera Gonçalves  num encontro que reuniu pais, filhos e profissionais para melhor entender que se aprende e desenvolve tanto ao brincar.  

Gestos que se transformam em palavras emocionalmente fortes

Trabalhar em educação, com famílias e com crianças é um desafio. Não há receitas, não há formulas mágicas, não há medicamentos curativos. Há sim um acreditar. Um não desistir. Um incentivar a querer mais e melhor. A superar desafios e dificuldades. A olhar para pessoas e não para alunos. Hoje fui surpreendido com esta mensagem da mãe de uma menina que acompanhei há 10 anos atrás. São sementes que se deixam pelo trabalho que fazemos que quando nos chegam, assim de surpresa, são um reconforto da alma que nos fazem ficar de coração cheio. É o lado humano do trabalho que tanto valorizo.  

Vencer nos Exames – Visão

Em 2007 um dos alunos que acompanhava em alto rendimento escolar fez capa da revista Visão. Na altura no 11º Ano o João estava no 11º ano do a fazer o International Baccalaureate. Tinha ambição de ser médico, fazer voluntariado e fazer surf. Concretizou a sua ambição, hoje é Médico a exercer há alguns anos.   Deixo-vos cópia da reportagem da revista Visão em que apareço, um bocadinho mais jovem

CRIANÇAS NO MUNDO DIGITAL – Ponte de Sôr

Crianças no Mundo Digital foi tema do desafio que a Caminhar em Ponte de Sôr me fez para a dinamização de uma mesa redonda para pais e profissionais. Num primeiro momento a Adelaide de Sousa abordou o tema que me coube a mim complementar com boa disposição e reflexão constante com dados, números e factos que não podem deixar pais e profissionais indiferentes. Que potencialidades, que desafios se colocam às crianças nativas digitais. Uma reflexão a fazer.

VI Seminário de Educação “Escola no Século XXI” – Madeira

  A convite da Autarquia da Câmara de Lobos e da Disclinic estive no VI Seminário de Educação “Escola no Século XXI” que coincidiu com o II Seminário internacional de Dificuldades de aprendizagem. Foram três dias de formação com um painel vasto e experiente a abordar a Educação, a escola e as Dificuldades de aprendizagem. A minha intervenção foi sobre a autonomia e dependência. A equipa de reportagem da RTP Madeira foi fazer o registo e tive o privilégio de poder dar uma pequeno testemunho.   “Crianças e jovens devem ser autónomos na aprendizagem”. O alerta é deixado por Renato Paiva da academia de alto rendimento escolar. Foi um dos oradores do segundo dia do VI Seminário de Educação “Escola no Século XXI” em Câmara de Lobos.   Clique na imagem seguinte  para ver reportagem

Exames: motivação, organização e técnicas de estudo

O Agrupamento de Escolas Dra. Laura Ayres em Quarteira desafiou-me para uma sessão com os alunos do secundário que estão prestes a fazer exames nacionais, para os ajudar a optimizar a sua preparação e potenciar os seus resultados. Com participação voluntária foram necessárias as escadas do auditório para acolher todos os alunos interessados. Duas horas com alunos interessados a abordar a motivação, a organização e as técnicas de estudo.   Da parte da tarde um grupo de professores deu continuidade ao tema em perceber como melhor ajudar os alunos a preparar os exames e ter um estudo eficiente. As crenças, a gestão emocional, o treino mental, a postura no apoio ou a linguagem a utilizar foram alguns dos temas abordados

Programa da Cristina: TPC sim ou não?

No passado dia 3 de Maio o programa da Cristina da SIC estive à conversa com mães, professoras e psicóloga num olhar sobre os TPC. Em televisão o tempo é sempre pouco para tanto, tanto que há para equacionar numa pergunta que não pode ficar-se pelo SIM ou NÃO. Evitem-se os dramas e os radicalismos, os TPC são apenas uma estratégia pedagógica entre muitas ao dispor dos professores. Que se use com moderação, com sentido pedagógico e com proveito para o aluno. Para fazer mais do mesmo, de facto é uma perda de tempo, mas há casos em que o recurso ao tpc pode ser uma mais valia para a criança e o adolescente. Clique na imagem abaixo para ver o vídeo  

Como posso ajudar o meu filho na escolha do curso?

No dia 26 de Abril, dinamizou-se no anfiteatro da ESFROV o workshop “ como posso ajudar o meu filho na escolha do curso?” para os pais/encarregados de educação do 11 e 12 ano. Para esta sessão tivemos Dr Renato Paiva como orador convidado! Foi sem dúvida uma noite enriquecedora e de escuta ativa, na partilha de opiniões, na procura de dicas e estratégias para auxiliarem os filhos na construção do plano de vida. É importante salientar a autonomia, automotivação, autoestima, autoconceito, como bases fundamentais para o desenvolvimento pessoal e profissional dos jovens, pois assim desenvolvem uma personalidade em que se sentem seguros, confiantes e conscientes nas escolhas e nas oportunidades que a vida oferece! Um obrigado a todos os presentes! “Na dúvida, entre certo e o errado, escolha o que faz feliz”! 🙂🙂

Escola: o terceiro período começa hoje. Como ajudar o seu filho a estudar neste mês e meio final – DN

Transcrição do artigo da jornalista Catarina Pires no Diário de Notícias Um mês e meio passa num instante, com testes e exames uns a seguir aos outros, mas para muitos é decisivo e pode significar a diferença entre passar e chumbar. Os especialistas Jorge Rio Cardoso e Renato Paiva dão conselhos a pais e a filhos sobre o que fazer para ter sucesso escolar. Texto de Catarina Pires | Fotografia de iStock «Mãe, quem é que estavas a entrevistar?». «Um senhor que ensina a estudar e a ter melhores resultados». «Então, depois diz-me como é que se faz». A Rita vai ser uma das leitoras deste artigo. Não teve negativas, mas as notas não foram brilhantes. Quer melhorá-las e hoje começa o terceiro período, a última oportunidade que tem para fazê-lo, pelo menos este ano. Os especialistas, e o mais elementar bom senso, dizem que não é em mês e meio que se consegue o que não se conseguiu desde setembro, mas alguma coisa se pode fazer para que nem tudo esteja perdido ou para que a pauta termine um pouco mais composta. É também uma boa oportunidade para começar a pôr em prática métodos de estudo (e de trabalho) que tornam a escola (e depois a vida) mais fácil, bem-sucedida e divertida. «Mais do que a nota, é preciso melhorar a atitude. Primeiro, ter uma postura atenta, participativa, trabalhadora. Depois, fazer que essa postura se enraíze para que não seja apenas um terceiro período milagroso, mas fique para um próximo ano mais tranquilo», diz Renato Paiva. Muitos miúdos têm um mês e meio para mostrarem o que valem. O que podem fazer para melhorar notas e tornar positivas as negativas? Renato Paiva, diretor da Clínica da Educação e da Academia de Alto Rendimento Escolar Wowstudy e autor de livros como SOS Tenho de Passar de Ano, Ensina o Teu Filho a Estudar ou O Segredo para Alcançar o Sucesso na Escola, diz que «mais do que a nota, é preciso melhorar a atitude. Primeiro, ter uma postura atenta, participativa, trabalhadora. Depois, fazer que essa postura se enraíze para que não seja apenas um terceiro período milagroso, mas fique para um próximo ano mais tranquilo.» Segundo o especialista, «estudar com regularidade e evitar maratonas de estudo ajudam à eficiência, e, se for necessário, mais vale dar algumas disciplinas como “perdidas” para salvar outras. Mas o essencial é ter uma atitude positiva e otimista, que corresponde a um estudo efetivo. Articular trabalho com a ajuda e orientação dos professores também é benéfico. Questionar os professores sobre o que podem fazer ajuda a orientar o caminho e a criar compromisso não apenas consigo próprio mas com alguém externo que auxilie no percurso.» «A técnica mais robusta de estudo é a programação do mesmo. Os alunos para terem sucesso escolar precisam de três coisas: motivação, uma boa organização e um método de estudo eficaz», diz Jorge Rio Cardoso. Jorge Rio Cardoso, professor universitário e autor de livros como Ser Bom Aluno, ‘Bora Lá? e Pais à Beira de Um Ataque de Nervos concorda com a importância de falar com os professores no sentido de pedir ajuda e recuperar não só as notas como as credibilidade junto dos mesmos, mas considera que «a técnica mais robusta de estudo é a programação do mesmo. Os alunos para terem sucesso escolar precisam de três coisas: motivação, uma boa organização e um método de estudo eficaz.» Para estarem motivados, defende o especialista, devem ter outras atividades para além do estudo, como desporto, música, teatro ou dança, «porque só um jovem bem-disposto e motivado para a vida poderá também estar motivado para o estudo». Para uma boa organização, «o aluno deverá ter uma agenda – um quadro na parede onde anotará as suas responsabilidades, objetivos, prazos, entre outros aspetos – essencial para a programação do estudo, que consiste em enumerar o que tem para fazer — passar apontamentos a limpo ou resolver exercícios — e quando vai fazê-lo.» «O método de estudo deve-se adaptar ao tipo de aluno e ao ciclo de estudos em que se encontra. Não se estuda da mesma forma no ensino básico e no ensino secundário. Defendo um método que se divide em quatro partes: planeamento do estudo, organização dos apontamentos, compreensão/memorização e aprofundamento dos temas. As maiores dificuldades dos alunos prendem-se com a falta de concentração. A “técnica pomodoro” é uma das formas de a contrariar: um timer em que o aluno faz sessões de 25 minutos e um intervalo de 5 ou 10 minutos. Convirá que defina objetivos antes de iniciar cada sessão: resumir 10 páginas do livro ou fazer dois exercícios de Matemática, por exemplo». E os pais, como podem ajudar? Renato Paiva defende que os pais devem interferir o menos possível, não só agora mas sempre, «porque estudar é uma tarefa dos alunos e não dos pais». «Podem ajudar, no processo, na organização, na definição de objetivos e orientando estratégias exequíveis para os alcançar, mas sem interferir naquilo que é a responsabilidade dos filhos. Nem fazendo por eles, nem desculpabilizando-os.» Na opinião de Rio Cardoso, aos pais cabe criar autonomia, motivar e proporcionar um ambiente emocionalmente positivo. «A origem do insucesso escolar poderá estar em múltiplos aspetos, mas, em geral, poderá advir de uma má preparação dada à criança pela família e, em particular, pelos pais», diz o autor de Pais à Beira de Um Ataque de Nervos. «Muitos adolescentes são maus alunos porque se sentem perdidos, sem regras, procuram benefícios imediatos, têm dificuldade em adiar a recompensa e, na maior parte das vezes, tudo isto teve origem nos primeiros anos de vida.» As experiências da primeira infância são para o pedagogo determinantes para os resultados escolares futuros e aspetos como a vivência de conflitos, a criação de regras, a definição de limites e até a relação com a tristeza e a frustração devem ser trabalhados desde cedo. «A empatia é das competências mais importantes para o sucesso, escolar e não só», diz Jorge Rio Cardoso. «Os níveis cognitivos

Unidade Curricular de Psicologia Educacional, do Instituto Universitário Egas Moniz

A convite da Drª Teresa Andrade, fui falar de “Estudar e Aprender: como trabalhar estes aspectos com crianças, adolescentes, suas famílias e professores” na Unidade Curricular de Psicologia Educacional, do Instituto Universitário Egas Moniz. Com futuros psicólogos abordamos aspectos inerentes a atitude, postura, recursos e estratégias a ter para melhorar o desempenho de quem trabalha com crianças para as ajudar a superar as suas dificuldades educativas. Porque não se aprende com necessidades fisiológicas básicas por satisfazer, a presença de um lanche saudável e caseiro da autoria da Drª Teresa Andrade.